Total de visualizações de página

domingo, 27 de julho de 2008

Nossa!


Nossa!
O meu céu de néon
Tem um encanto tão bom
Eu vou pintar uma estrada
Florir a madrugada
Encher de doçura
Natureza minha ternura!

Os pássaros acordaram contente
Fazendo música pra gente
Junto com a brisa vem o cheiro mata
Parece me seduzir
Com um arco íris a reluzir
Debaixo de uma cascata.

Vejo a água do rio borbulhando
Brancas espumas se flutuam
Hipnotizada natureza comigo pactuam
Nossa!
Que bela natureza
Minha terra é mesmo uma nobreza.
Anna Lucia Tavares

Nem sei


Nem sei

Já nem sei
Se o sol seria sansei
Passeando em Portugal
Com uma nissei
Já nem sei se amor é uma capital
No sol de uma manhã inicial
E no Japão Yonsei
Já nem sei...
O Brasil azul de issei
Um Italiano
Por engano
Já nem sei...
Fazendo festa
Com farinha indigesta
Já nem sei
Do sol sansei
Com tantas Gueixas
Pratos de versos e ainda me faz queixas
Já nem sei
A alma daquele que eu me casei...
Ele era meu rei
Agora já nem sei...
Anna Lucia Tavares

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Pé-de-moleque


Pé-de-moleque

Amendoim sem pele, torrado.
Açúcar e leite condensado
Pé–de-moleque Doce é.
Poesia no pé
No pé de quem me quer
Porque amar é doce
Mais doce é ser amada
Pé-de-moleque na mão
Não há criança que alvoroce
Um amor de alma e coração
Poesia apaixonada
Pé-de-moleque
Crocante amendoim
Quero seu amor sem fim
Doce para lambuzar
Que falta nos faria provar.
Anna Lucia Tavares

O Dia


O dia troca de roupa todo o dia
E a alma renova como magia.
Assim se refaz a energia.
Anna Lucia Tavares

Novo amanhecer


Existe um novo amanhecer
Uma nova oportunidade pra gente conhecer.
Anna Lucia Tavares

sábado, 19 de julho de 2008

Particular


Particular

Cada cabeça
Um pensamento
Cada pessoa com seu sentimento
Em cada minuto um acontecimento
Cada língua um paladar
Em cada olhar uma maneira de interpretar
Cada qual com seu coração
Em sua maneira de amar
Até o vento tem seu particular
Somente a alma espera a outra
Para se encontrar
Dois serão um para amar...

Anna Lucia Tavares

Acordei!


Acordei!

Acorde você também
O dia acorda colorido meu bem
O céu azul
As araras no céu a cantar
Mil coisas para fazer
Sinto o perfume das flores
Olho da minha janela.
Tenho que agradecer
Esse lindo dia
Que quis amanhecer
O bom da vida é saber viver..

Anna Lucia Tavares

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobrinho João

Eu e o meu sobrinho anjinho

Bonito em Mato Grosso do Sul.

Aprendi


O meu aprendi
Aprendi

Eu aprendi
Que não se pode arrancar o amor da alma
Aprendi
Que tudo na vida passa é só ter calma
Que a saudade dói
Mas com o tempo a saudade vira herói.
Aprendi
Que o amor verdadeiro
Não aquele que marca o coração por ser derradeiro
Aprendi
Que você olhando para traz
Vê que passou não volta mais.
Aprendi
Que o amor não tem fim
Se acabou não era amor assim
E nem era para mim
Aprendi
Que as pessoas gostam que elas vejam
Não do que as outras pessoas sejam.
Aprendi
Que a confiança
É inocente
Portanto, vivo contente
Aprendi que as pessoas
De tanto apanhar
Não querem mais se arriscar.
Aprendi
Que o silêncio
É o dono da imaginação
E faz confusão;
Aprendi
Que se tentar deduzir
Pode-se confundir.
Aprendi
Que brincar de amar
Pode machucar
E as lágrimas irão rolar.

Aprendi
Que não ter confiança
É amor sem bonança
Aprendi
Que se entregar
É também deteriorar
Aprendi
Que tudo tem que ser como dose de remédio
Para não ter desgosto e tédio
Aprendi
Por mais que você tente agradar todo mundo
Não consegue
Mundo é mundo.
Aprendi
Viver no meu mundo não no de todo mundo...

Anna Lucia Tavares

terça-feira, 8 de julho de 2008

Ser humano


Ser humano

O ser humano não foi feito de trapo
Para viver aos farrapos
Querendo morrer vivo em maus tratos

Talvez seja o retrato de um fraco
Querendo ficar no buraco

Da existência que ele próprio cavou
Sabendo que fracassou
Na vida em pedaço
Que se estagnou

Querendo ser a ferida
Sangrando o resto da vida

Pedindo com o olhar
Alguém para sentir dó
Nem ele soube se amar
Chama atenção sem querer sanar.

Deteriorando a alma!
No fundo o medo
Esse é seu segredo...

Anna Lucia Tavares

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Uma gota


Uma gota

Uma gota desce a face
Lentamente em disfarce
Até sumir
Esperando outra gota para se unir
A face quis permanecer
Silenciosa
Pelo sofrer
Uma a uma
Consegui um pranto
Do mergulho solitário
Desse amor calvário
Que se foi
Uma despedida
Cheio de água e sal
Fica a ferida
Na vida e tal
Finge viver
Estando morta o ser
Uma vida
Esperando você
Uma saudade
Daquilo que nunca teve
Uma
Felicidade...

Anna Lucia Tavares

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Zodíaco


Zodíaco

Quando estou triste eu tenho um ritual
Danço ou saio no vento correndo
Onde? Onde?
Em Qualquer portal
Onde a dor se esconde
Perto de um lago misturo lagrimas
O doce e o sal
São lagrimas...
Sou eu zodiacal
E se tiver chovendo vou me envolvendo
Vai aliviando quando falo em latim
Verbo forte de um querubim
Vai levando a dor de mim
Quando tenho fúria fico mais forte
Ai! Perigosa sorte
Fujo desse sentimento
É força fora do normal
Um firmamento
Sou eu zodiacal
Zodíaco touro vira animal.
Anna Lucia Tavares